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Depilação: Sabia como cuidados evitam dor, queimaduras e pelos encravados

Escolha o melhor período do mês
O ideal é evitar realizar a depilação próxima ao período menstrual, pois a sensibilidade à dor fica mais intensa nessa época. “A fase da menstruação potencializa a dor devido à liberação de uma substância inflamatória chamada prostaglandina”, explica Angélica Pimenta. Além disso, as mulheres tendem a reter líquidos nesse período, e como o inchaço comprime as terminações nervosas, a sensibilidade à dor aumenta.

Esfolie dias antes

Para garantir a pele lisinha e sem pelos encravados em qualquer método de depilação, a pele deve estar sempre bem tratada. “O ideal é, de dois a três dias antes da depilação, massagear delicadamente a pele da região íntima com um esfoliante suave”, recomenda a dermatologista Angélica Pimenta. Assim, os pelos obstruídos desencravam e a remoção fica mais fácil.

Hidrate sempre
O ritual da depilação começa bem antes da retirada dos pelos. Independentemente do método utilizado, hidrate sempre a pele do corpo todo, em especial a área que será depilada. Os cuidados com a pele antes garantem a eficácia da depilação e evitam o surgimento dos pelos encravados.

Tome um banho com o melhor sabonete
Durante o banho, optar por um sabonete íntimo pode garantir maior limpeza da área. “Além de promover a higienização da região íntima feminina, os sabonetes íntimos possuem em suas fórmulas substâncias que diminuem a irritação causada pelo uso de cera e lâminas para remoção dos pelos”, explica Angélica Pimenta.

Escolha o tipo de cera
“As vantagens da cera quente estão na dilatação dos poros causada pelo calor, permitindo a saída mais fácil dos pelos, e na aderência maior, mesmo a pelos mais curtos”, explica a dermatologista Angélica Pimenta. “Já a cera fria oferece o diferencial de ser, obrigatoriamente, descartável, evitando a proliferação de bactérias e outros micro-organismos que podem surgir em consequência do reaproveitamento da cera”. Independente do tipo escolhido, certifique-se de que a cera utilizada é descartável.

Para aliviar a dor: “existe uma substância conhecida como óleo de cravo – ou eugenol – que vem sendo cada vez mais introduzido nas ceras de depilação tradicionais por aliviar a sensação de dor dos puxões”, explica Angélica Pimenta. O eugenol atua como antisséptico e anestésico. As ceras depilatórias com uma mistura dos anestésicos lidocaína e prilocaína garantem que a dor da técnica diminua até 70%, além de conter anti-inflamatório e hidratante.

Para evitar irritações: para garantir que não vá causar nenhum tipo de irritação na pele é importante que a pessoa que for usá-la faça um teste de alergia antes de dar início ao procedimento.

Precaução ao usar anestésicos locais
Antes da depilação com cera podem ser usados cremes anestésicos, mas lembre-se de passar em pequenas áreas, já que o medicamento em grandes quantidades pode ser absorvido pelo organismo e provocar efeitos colaterais, como tontura e hipotensão. “Além disso, o creme anestésico tem um pH diferente da região íntima e pode causar dermatites, coceiras e irritações”, explica o dermatologista Claudio Mutti. Use sempre com cuidado: “deixe na pele por no máximo 30 minutos e não use sozinho, já que a sensação de dor pode ser alterada e você pode se ferir sem perceber”.

A lidocaína é o analgésico tópico mais usado, não é necessária receita médica para comprá-lo, porém o ideal é sempre pedir orientação a um dermatologista.

Se for fazer em casa
Os especialistas são unânimes: é preferível sempre submeter-se à depilação íntima com profissionais especializados. “A falta de experiência pode fazer com que as tentativas caseiras resultem em queimaduras na pele”, conta a dermatologista Angélica Pimenta. Mas se você for se arriscar a fazer sozinha, tome os seguintes cuidados:

– Se for usar cera quente, teste a temperatura da cera antes de aplica-la na pele;

– O ideal é pedir ajuda de outra pessoa. “Esta se trata de uma área de dobra em que a pessoa não tem acesso visual completo”, explica Claudio Mutti. Lembrando que é fundamental ter agilidade na puxada para remover os pelos, do contrário o resultado pode ser uma qrande quantidade de cera grudada ou ainda feridas na pele em decorrência do excesso de puxadas:

– Sempre aplique a cera no sentido do crescimento dos pelos e puxe a cera no sentido contrário.

Quanto remover?
A dermatologista Angélica Pimenta explica que os pelos genitais oferecem maior proteção à mulher, funcionando como uma barreira para entrada de impurezas na vagina, o que pode ajudar na proteção contra infecções. A remoção completa de pelos na região frontal torna essa área mais suscetível a irritações, coceira e pelo encravado. Entretanto, quando há pelos em excesso, resíduos se acumulam e a higiene não é completa, o que ajuda na proliferação de micro-organismos. Portanto, os pelos podem ser retirados parcialmente se o procedimento for realizado de forma correta e segura, deixando o suficiente para proteger a vagina.

Para aplicar depois
“Após o procedimento, o ideal é aplicar produtos que acalmem a pele – à base de alatopina, alantoína, bisabolol ou aloe vera -, além de evitar exposição ao sol em seguida, para não provocar manchas”, explica Angélica Pimenta. “A esfoliação semanal também está indicada para afinar a camada de queratina e ajudar a saída do pelo”.

Prefira roupas leves
Vale ressaltar que a depilação íntima pode provocar traumas na região por conta do contato e atrito direto da pele com a roupa, absorvente e até desodorante íntimo. Evite roupas apertadas e opte por tecidos naturais, como o algodão.

Fonte: minhavida

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Como tratar Acnes

A acne( conhecida como Espinha) é uma dermatose que causa o surgimento de comedões e pústulas, que também pode gerar cicatrizes. Espinhas são o conjunto dessas manifestações muito comuns na adolescência. É muito importante buscar tratamento, independentemente da idade do paciente. Quando a acne se manifesta de forma intensa, pode prejudicar a qualidade de vida e a autoestima, particularmente do adolescente que é mais vulnerável, e este passa a evitar o contato social com vergonha de suas lesões e das brincadeiras dos colegas.

Onde e quando Ocorre

As áreas em que a acne se manifesta com maior frequência são rosto, pescoço, colo, costas e ombros, nas quais a quantidade de glândulas sebáceas (responsáveis pela produção de sebo) é maior.

Entre as mulheres, a acne é mais frequente dos 14 aos 17 anos. Entre os homens, pode chegar um pouco mais tarde, com maior frequência entre os 16 e 19 anos. Na maioria dos casos a acne se resolve espontaneamente após a adolescência, mas algumas pessoas continuam apresentando os sintomas durante a vida adulta, até cerca de 35 anos ou mais: elas representam apenas 1% da população masculina e 5% da feminina.

Principais Causas

A Espinha geralmente aparece na adolescência, provocada pelo início da produção de hormônios femininos (estrógenos) e masculinos (andrógenos): estes hormônios estimulam as glândulas sebáceas a produzirem mais sebo. A acne se inicia quando os poros da nossa pele ficam obstruídos pelo excesso de sebo, células mortas e bactérias nos folículos pilossebáceos. Desenvolve-se particularmente em pessoas com tendência hereditária; isto significa que um jovem, cujo pai e/ou mãe tiveram acne, tem maior chance de apresentá-la.

Este quadro é muito frequente nos brasileiros, que têm a pele mais oleosa por conta das condições climáticas.

As formas mais fortes de acne são mais comuns no sexo masculino – pois produz mais testosterona – e as mais persistentes no feminino – devido principalmente à alta frequência dos distúrbios endócrinos (hiperandrogenismo e ovários micropolicísticos). Mulheres adultas podem ter acne também no período da menstruação, devido à flutuação hormonal, na gestação ou quando atingem a menopausa.

Tratamento:

Praticamente todos os casos de acne podem ser controlados ou até curados. A acne é uma doença que precisa ser tratada independentemente da idade da pessoa. O dermatologista é o profissional indicado para prescrever a terapia mais adequada a cada caso.

Espremer e cutucar espinhas deve ser evitado, assim como o uso de produtos caseiros ou desconhecidos. Não se deve também acreditar em soluções milagrosas, pois elas só pioram o quadro.

É importante lavar o rosto duas a três vezes ao dia com um sabonete indicado para cada caso. As loções de limpeza devem ser evitadas, pois geralmente são oleosas. As melhores são as soluções aquosas, que não contêm óleo.

Na maioria das vezes usa-se produtos tópicos (aplicados sobre a pele) que diminuem a produção do sebo e controlam a flora bacteriana da pele. Os mais prescritos são os alfa-hidroxiácidos, o peróxido de benzoíla, os retinóides e seus derivados (o adapaleno particularmente) e os antibióticos.

Além dos produtos de uso tópico, há outras estratégias que podem ser utilizadas pelo dermatologista para obter resultados mais efetivos:

Antibióticos orais: ajudam a matar as bactérias e a reduzir as inflamações.
Pílulas anticoncepcionais e outros medicamentos que regulam os hormônios podem ser úteis para as mulheres.
Isotretinoína oral: é a droga capaz de curar a acne e é usada nas formas mais graves e resistentes ao tratamento, ou nos pacientes muito afetados emocionalmente pela doença.
Tratar a acne é importante para evitar marcas e cicatrizes no rosto e em outras regiões do corpo. É importante lembrar que o adolescente já passa por várias mudanças e tem uma autocrítica exacerbada: assim, uma pele inflamada e marcada só pode prejudicá-lo do ponto de vista psicológico e social.

Por: Cintia Laporty  – Fonte: artigonal.com